Cultos aos Domingos, quartas e sextas-feiras. Participem!

A IPB 603 Norte tem como objetivo a pregação da Palavra de Deus. Tendo como única regra de fé e prática as Sagradas Escrituras. Você está convidado com sua família para participar dos nossos cultos.

Escola Bíblica. Todos os domingos às 9:00h.

Na Escola Bíblica temos classes para todas as idades. Venha com sua família participar da maior escola do mundo, onde aprendemos a Palavra de Deus.

Confiemos no Senhor, pois ele é nosso Deus.

As vezes nos sentimos fracos e desanimados, mas hoje o Senhor Jesus nos fortalece e nos anima.

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Na nossa página no facebook você vai encontrar nossos albuns de fotos dos nossos eventos.

Reunião de oração toda quarta-feira. Venha falar com Deus.

A melhor maneira de se chegar a Deus é falando diretamente com ele. O acesso é livre e não tem fila.

Dia 31 de Outubro Comemoramos a Reforma Protestante









O justo viverá
pela sua fé"
O texto de Romanos 1:17
foi fundamental para que surgisse
 a Reforma Protestante no Século XVI.
 


Quando Martinho Lutero leu essa passagem
das Escrituras, foi convencido de que nossa justificação não se dá através das boas obras, mas sim através da fé.
Inicialmente, 'Reforma Protestante' foi um termo pejorativo empregado pelos católicos romanos à aqueles que protestaram contra o sistema religioso da época, mas esse termo foi assimilado e usado a partir do século XVI até nossos dias para designar os grandes fatos vividos pelos que desejavam e desejam pautar sua vida religiosa
segundo a Bíblia.
 

Que foi a Reforma
Protestante?

Dependendo do ponto de vista, poderíamos ter vários conceitos. No entanto, consideramos a Reforma como um movimento de retorno aos padrões bíblicos do Novo Testamento. Isso expressa a realidade da "Reforma Protestante", pois tudo que se fez tinha a finalidade de levar as pessoas a se aproximarem de Deus através de um relacionamento profundo com Ele.

João 14. 16 e 17 – A Respeito do Espírito Santo

Esses dois versículos de João fazem parte da conversa que Jesus teve com seus discípulos a respeito de sua partida, do seu encontro com o Pai nos céus. Como Ele o diz no versículo 3 do mesmo capítulo, sua partida tinha como propósito preparar  um lugar para nos receber: "E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também".
Mas ainda que essa afirmação se nos mostre como consolo, como um alívio, o sentimento dos discípulos, naquele momento, foi de ansiedade e de temor! Afinal,  em versículos anteriores, Jesus já havia contado como seria traído por um deles e que, em breve morreria pelos pecados de toda humanidade, cumprindo, assim, a vontade do Pai, manifesta desde o princípio. Mesmo assim, com o propósito de confortá-los, Jesus deixou algumas recomendações a respeito do Consolador - do espírito da Verdade, aquele que lhes ensinaria e lhes lembraria de tudo o que  Ele havia ensinado (João 14.26). Dessa maneira os discípulos estariam  prontos a testemunhar (Atos 1.8) e a pregar a palavra de Deus a toda criatura.


Muito tempo mais tarde, depois que Jesus voltou para junto do Pai, nós também recebemos da parte dele, o Espírito Santo. E, da mesma maneira como ele se fazia presente no coração do homem daquele tempo, Ele também se manifesta em nossos corações nos dias de hoje! A semente (o Espírito Santo) passou a germinar em nossos corações, através da Palavra de Deus, e passamos a ver o mundo com outros olhos! É o que nos diz o versículo da Primeira Carta de João 3.9: "Todo aquele que é nascido Deus não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus". 

Dessa maneira, o Espírito Santo passa a nos guiar em todas as nossas escolhas, sejam elas as mais simples e cotidianas – como assistir a um filme, visitar um amigo ou ficar em casa, na internet, ou ainda, em decisões de suma importância, como, por exemplo, que cargo quero exercer em minha igreja, que profissão que quero seguir, ou com quem desejo me casar... Seja o que for, quando os Espírito passa a nos habitar, desejamos fazer tudo em louvor a Deus. Sentimos o mesmo desejo, o mesmo impulso do cego que voltou a ver, e nossa vontade é adorar, adorar e adorar: "Então, afirmou ele: Creio Senhor; e o adorou. (João 9.38)

De modo que o Espírito Santo nos capacita e nos faz desejar somente a vontade de Deus. É uma pena que, em muitos momentos, sejamos na prática desse louvor. Quando, por exemplo, desejamos fazer nossa própria vontade é porque estamos negando a soberania de Deus em nossas vidas. Estamos fazendo o mesmo que  Pedro fez quando negou conhecer a Jesus, estamos imitando a atitude dos fariseus que, mesmo conhecendo a palavra de Deus, não creram na divindade de Jesus e, por fim, o crucificaram. E, assim como eles, muitas vezes preferimos não ver a verdade de Deus. "Respondeu-lhe Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado algum; mas, porque agora dizeis: Nós vemos, subsiste o vosso pecado" (João 9.41).

Mas o Espírito Santo habita sobre todos aqueles que crêem, verdadeiramente, no Filho de Deus, a saber, Jesus Cristo! E o Espírito Santo, nosso Consolador, é quem nos ajuda a enfrentar as adversidades deste mundo, principalmente contra a adversidade daqueles que não o vêem e que não o conhecem. O Espírito consola a nossa dor e está sempre conosco até que Jesus retorne para, enfim, mudar nossos nomes e nos levar para o lugar que nos preparou. Como Ele mesmo o disse: "voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também".

AS PRINCIPAIS FALHAS ESPIRITUAIS



Você já falhou em alguma área de sua vida? Provavelmente sim... A palavra “falha” é carregada de conceitos negativos; lembra-nos falta de acerto, erro, falta etc. Na verdade, falhar é o mesmo que não suceder como se espera, gerando frustração. Foi uma falha que matou o piloto de Fórmula 1, Ayrton Senna. Meses antes de Ayrton morrer, Michele Alboreto deu um depoimento a um programa de TV afirmando que nenhuma falha humana provocaria o acidente na Tamburello: "Eu tenho certeza - tive o mesmo acidente que o Ayrton teve, no mesmo lugar -, que, se acontecer algo nesta curva, acontece por causa de uma falha mecânica", declarou o italiano. Ainda que Alboreto não aceite a falha humana – nem mesmo os brasileiros aceitam, nem eu – lá estava uma falha que gerou morte, a falha mecânica na barra de direção.

Falhas na vida espiritual podem produzir declínio na vida cristã e até mesmo morte. Charles Swindoll, renomado escritor protestante, afirma em um de seus livros que existem concepções errôneas sobre a espiritualidade; é o que podemos chamar de falhas espirituais. Como ele mesmo diz, estas concepções não são à prova d'água. Portanto, meu querido irmão (a), observe as seguintes falhas espirituais, medite e tome uma posição em sua vida cristã.
PRIMEIRA FALHA: achar que...
Por ser cristão, todos os seus problemas serão resolvidos.
A Bíblia nunca diz isso. Em alguns casos os problemas aumen­tam e a estrada fica mais difícil! A garantia que temos é de paz e companhia do Senhor.
SEGUNDA FALHA: achar que...
Todos os problemas que terá de enfrentar estão mencionados na Bíblia.
Não estão. Muitas ve­zes não encontramos uma resposta explícita na Escritura para o nosso problema específico. Precisamos de oração e orientação espiritual que pode ser dada pelo anjo da igreja ou por irmãos fiéis a Cristo.
TERCEIRA FALHA: achar que...
Se você está tendo problemas é porque lhe falta espiritualidade.
A existência de um problema simplesmente mostra que você é humano! Todos têm problemas e você não deixa de ser espiri­tual porque luta com um dilema. Pense em Jó e no seu sofrimento. Mesmo não entendendo, foi fiel a Deus.
QUARTA FALHA: achar que...
A exposição a ensinamentos bíblicos sólidos resolve automaticamente os problemas.
A instrução bíblica por si só não resulta em soluções instantâneas dos problemas. Pense nas Escrituras como um mapa absolutamente exa­to. O mapa lhe diz como chegar a um determinado desti­no. Mas o fato de apenas olhar um mapa não vai adiantar. O mesmo acontece na vida cristã. O mapa de Deus é confiável e está disponível. Ele também é claro e direto. Não há, porém, nenhum artifício em suas páginas que en­vie automaticamente o leitor ao seu destino por meio de um tapete mágico. Pense nisto!
Rev. Ângelo Vieira da Silva

Texto retirado do blog Regulae Fidei - Regra de Fé

Graça, graças, justiça e misericórdia

O que têm em comum as palavras graça, graças, justiça e misericórdia?
Numa primeira olhada, diríamos que somente as duas primeiras têm algo a ver. As demais se encontram, talvez, na possível ação ou reação de alguém. Tipo, uma pessoa pode conceder graça, agir com justiça, exercer misericórdia etc.
De fato, à exceção da segunda (graças), são respostas possíveis a alguém que detém uma “nota promissória”, seja ela literal ou figurada. É aquela ideia bíblica de dívida.
Penso logo naquela parábola de Jesus que começa assim:
Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinqüenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais? (Lc 7: 41,42).
Lembrou? “Simão, uma coisa tenho a dizer-te. Ele respondeu: Dize-a, Mestre”. Ai, o pobre Simão sente que está em apuros, rsrsrsrs!
Bem, essas palavras estão todas juntas na carta de Paulo aos Romanos. No original, ele usa uma mesma palavra grega para fazer uma espécie de jogo de palavras com as duas primeiras: Charis. Do ponto de vista de Deus, significa “graça“, dádiva; do ponto de vista do homem, significa “graças“, a resposta adequada à graça, advinda da gratidão do coração. Dar graças é agradecer.
Restam as outras duas: justiça e misericórdia. “Justiça de Deus”, para Paulo, tanto pode ser uma característica de seu caráter (Deus é justo) quanto um processo de justificação (Deus justifica o injusto). E aí vem o “escândalo para os judeus”: como pode um juiz justo justificar o ímpio? Se ele é justo, então quem deve, paga; quem não deve, não paga! Quem deve muito, paga muito; quem deve pouco, paga pouco. É justo.
E aí, vem a surpresa: o Credor, por misericórdia, concede graça ao devedor insolvente.
Então, veja como essas palavras se encontram nos evangelhos e na teologia paulina: Graça significa dádiva imerecida; você recebe algo bom que não merecia. Graças (ou ação de graças, ou “dar graças”) é a resposta esperada por quem concedeu graça e adequada a quem foi agraciado; gratidão. Justiça acontece quando você recebe o que, sim, merecia (se é um devedor, terá de pagar; se é um pecador, terá que morrer). Mas a misericórdia faz com que não recebamos o que, sim, merecíamos (a cobrança da dívida). Deus “usa de misericórdia” (Rm 11:32) para com todos aqueles que ele nivelou na condição de pecadores ou devedores, seja a dívida de quinhentos ou cinquenta denários.
Resta uma ponta solta, nesse novelo. Se Deus é justo, como pode deixar a dívida sem pagamento? Como fica essa dívida se, por misericórdia, ele concede graça ao devedor? Bem, é importante dizer que a justiça foi satisfeita e que a conta foi paga. E que custou a vida de um inocente. O justo pagou pelos injustos; o inocente pelos pecadores. E este era o próprio Filho de Deus.
Essa graça não saiu de graça. E a misericórdia apenas transferiu para outro o “escrito de dívida”, que foi cravado na cruz.

Amor de Irmãos

Geralmente nutrimos uma noção de nós mesmos que nem sempre corresponde à realidade. Achamos que está tudo bem, que conhecemos a Bíblia, que vivemos de acordo com ela e até criticamos a superficialidade da teologia dos nossos irmãos pentecostais. Perdura, no entanto, uma realidade muito triste: olhamos para as ruínas do lado de fora dos nossos muros, quando a destruição está rondando o sossego do nosso próprio regato.
Você já reparou como as família não tem se preocupado em aplicar o mandamento de amar o próximo dentro de casa? Nossas crianças sabem falar de cor o mandamento que resume a segunda tábua da lei, mas não sabem demonstrar carinho uma pela outra. Certa vez vi uma cena que me entristeceu muito. Um menino morrendo de sono numa igreja desejava se recostar no ombro de sua irmã mais velha, e ela, sem piedade alguma, o empurrava trazendo-lhe frustração e muito incômodo. Enquanto via aquela cena, eu me perguntava: por que irmãos crentes vivem assim? Quanto custa demonstrar compaixão e amor por quem vive ao nosso lado todos os dias e de quem sentiremos muita falta no futuro?
É muito comum o sentimento de frustração e remorso de quem teve oportunidade de amar e não o fez, quando já é tarde demais para correr atrás do prejuízo. Eu fico me lembrando de quando eu convivia com meus irmãos quando eu era criança. Foram muitas oportunidades de demonstrar carinho, atenção, amizade, que já se foram. Hoje moro a seis horas e meia de distância de uma irmã e de um irmão, dez horas do outro e oito horas da outra. Morro de saudades deles e não posso vê-los na hora em que quero. Jamais pensei em minha infância que eu ficaria distante deles. Provavelmente, ficarei a cerca de 12 horas de avião de distância deles no ano que vem. Queria voltar no tempo para fazer cafuné nas minhas irmãs, para andar de mãos dadas com elas no Shopping, para brincar mais com meus irmãos, conversar mais sobre carros, máquinas e games, e brigar menos com todos eles, mas o tempo não volta jamais.
Por que você, que hoje tem seus irmãos perto de você deveria tratá-lo apenas com rivalidade? Trate com amor! O mandamento de amar o próximo começa dentro de casa. Se você não ama a seu irmão, a quem vê, como amará a Deus, a quem não vê? Além disso, a Palavra de Deus nos exorta a amar o próximo não apenas de lábios ou de língua, mas de fato e de verdade. Não é só dizer “eu te amo” de vez em quando; é necessário ir além, fazer favores, buscar água quando ele pedir, pegar a toalha de banho quando ele entra no chuveiro e esquece, sem reclamar. A coisa mais rara hoje em dia é ver um irmão deitado no colo do outro recebendo carinho e afeto. Sim, alguma coisa está profunda e gravemente errada!
Se você leu essas palavras, e se elas pesaram em seu coração, não defenda sua consciência; não formule racionalizações para justificar sua omissão e falta de amor. Admita que você tem sido relapso quanto ao mandamento de amar o próximo dentro de casa. Quer alguém mais próximo do que o irmão ou irmã que mora na mesma casa? Se tem alguém que precisa o tempo todo de nosso amor, é o irmão com quem moramos. Peça perdão a Deus por sua atitude e se esforce a amar de fato e de verdade aquele que passa pelas mesmas lutas e alegrias que você no contexto familiar. Quando vêm as alegrias, vocês estão juntos; quando vêm as tristezas, vocês estão juntos também.
Ame agora, enquanto é tempo. Um dia o conto de fadas vai acabar e a realidade vai colocar milhares de quilômetros de separação. Aí só restará a saudade e a comunicação remota, quiçá a frustração de não ter amado como deveria antes. Infelizmente, será tarde demais.
Pr. Charles

Solus Christus, não solus papa!

Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo!
Com essas palavras o papa Francisco, Bispo de Roma, impactou o povo brasileiro com seu primeiro discurso no Brasil, por ocasião da XXVIII Jornada Mundial da Juventude (JMJ2013). Até mesmo os evangélicos contagiados com tanta empolgação fomentada pela imprensa, espalharam sua célebre frase nas redes sociais, “twitando” ou postando no Facebook. De fato, se tomássemos apenas esta única afirmação do papa poderíamos acreditar que para ele, somente Cristo (i.e, Solus Christus) é o único, suficiente, soberano e primaz cabeça da Igreja, certo?
O problema é que o papado não é somente não cristão, mas também abertamente anti- cristão. Historicamente, os papas ensinam aos seus fiéis que eles podem com suas obras chegar ao Céu porque o papa, o vigário de Cristo na terra, entende a Escritura para ensinar a verdade acerca da fé e prática. Para ele Cristo simplesmente não é suficiente. Os homens devem fazer sua parte também. Veja por exemplo, o dogma romano encontrado nas seções 10 a12 sobre a doutrina da justificação do Concílio de Trento:
Cân. 10. Se alguém disser que os homens são justificados sem a justiça de Cristo, pela qual ele mereceu por nós; ou que é por ela mesma que eles são formalmente justos — seja excomungado.
Cân. 11. Se alguém disser que os homens são justificados ou só pela imputação da justiça de Cristo, ou só pela remissão dos pecados, excluídas a graça e a caridade que o Espírito Santo infunde em seus corações e neles inerem; ou também que a graça pela qual somos justificados é somente um favor de Deus — seja excomungado.
Cân. 12. Se alguém disser que a fé que justifica não é outra coisa, senão uma confiança na divina misericórdia, que perdoa os pecados por causa de Cristo ou que é só por esta confiança que somos justificados — seja excomungado.
Seria Cristo ou o papa Francisco o verdadeiro Cabeça da Igreja?
Ao aceitar o pontificado, o papa Francisco reivindicou ser o Cabeça da Igreja. Sua teologia romana é consistente com a doutrina romana. Os Concílios da Igreja de Roma ensinam que:
- A “jurisdição sobre a igreja universal de Deus” pertence ao papa (Vaticano I, Capitulo 1);
- Que essa autoridade deve “permanecer ininterruptamente na Igreja” e que ele, o papa, “possui o primado sobre todo o mundo… e [é] o verdadeiro vigário de Cristo na Terra” (Vaticano I, caps 2 e 3);
- Que o Papa é a “fonte e fundamento visíveis para a unidade na fé e comunhão” Também se diz que “em virtude de seu oficio, isto é, como Vigário de Cristo e pastor de toda a igreja, o Pontífice Romano tem poder completo e supremo e universal sobre a Igreja” (Vaticano II).
Mas não para por aí
Você lembra do problema das indulgências que levou Martinho Lutero a publicar suas famosas 95 Teses contra os abusos papais? Pois bem, leia um trecho abaixo do Decreto onde o papa Francisco concede o “dom das indulgências” aos participantes da JMJ2013:
O Santo Padre Francisco, desejando que os jovens, em união com as finalidades espirituais do Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, possam obter os esperados frutos de santificação através da «XXVIII Jornada Mundial da Juventude», … manifestando o coração materno da Igreja, do Tesouro das satisfações de nosso Senhor Jesus Cristo, da Bem-Aventurada Virgem Maria e de todos os Santos, concordou que os jovens e todos os fiéis adequadamente preparados pudessem usufruir do dom das Indulgências”.
a. — concede-se a Indulgência plenária, que pode ser obtida uma vez por dia nas habituais condições (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração segundo a intenção do Sumo Pontífice) e também aplicadas como sufrágio pelas almas dos fiéis defuntos, para os fiéis verdadeiramente arrependidos e contritos, que com devoção participarem nos ritos sagrados e nos exercícios piedosos que se realizarão no Rio de Janeiro”.
Segundo a teologia romana, as indulgências são: "… a remissão diante de Deus da pena temporal merecida pelos pecados, já perdoados quanto à culpa, que o fiel, em determinadas condições, adquire para si mesmo ou para os defuntos, mediante o ministério da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui o tesouro dos méritos de Cristo e dos Santos" (Catecismo da ICAR, n. 312).
Como vimos, Roma não mudou. Seus anátemas contra todo aquele que crê em Cristo como seu único e suficiente Salvador permanecem. A salvação somente pela graça mediante a fé (Ef 2.8,9) é trocada pelo esforço humano, por obras meritórias. O Senhorio do Rei dos reis continua sendo usurpado pelo papado. Logo, a Palavra de Cristo, infalível e verdadeira permanence substituída por dogmas, tradição e superstição humanas.
Conclusão
Quanto a nós, protestantes, cristãos herdeiros da Reforma, resta-nos lembrar o fundamento da nossa fé e doutrina, vida e piedade, alicerçado no fundamento dos apóstolos e profetas, tendo Jesus como sua pedra fundamental. Concluo com esta última citação de algumas das Teses de Lutero:
32 - Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.
33 - Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus (33a tese).
34 - Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.
35 - Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.
36 - Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.
37 - Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.
Solus Christus,